Que Férias!

Exausta do trabalho saíra,

Decididamente dumas férias

A precisar estava.

Minha amiga sua casa oferecera,

Nas montanhas ficava,

Outros ares me fariam bem,

Agradecida aceitei sua oferta.

Animada para casa regressei

Minhas malas preparei,

No carro me meti

Para as montanhas fui.

Pela noite do dia seguinte cheguei,

Em cima da cama me deitei  

Da viagem descansei.

Na manhã seguinte,

Cedo me levantei

E um longo passeio fui dar.

Realmente o ar da montanha

Me estava a fazer bem.

Quando de repente,

Detrás de uns abetos um gemido se ouvira,

Atrás do som fui

Mas, nada vi.

De regresso a casa

Admirando o lindo caminho,

Por mim algo passou

Apenas vento senti.

Mais á frente

Alguém no chão caído estava,

Ferido parecia estar,

Para ajudar, a seu lado me ajoelhei.

Mas logo ao pescoço me agarrou,

De seguida os sentidos perdi,

Em minha cama despertei,

Atordoada e confusa estava.

Ao tentar levantar

Todo o corpo me doía

E uma sede estranha me invadiu.

Sem me dar conta

Um sujeito a meu lado se colocou,

Pedindo desculpas

Pelo disparate que cometera.

Para salvar sua vida me atacou,

Sem conseguir se controlar,

Acabando assim,

Em Vampira me transformar.

Apenas na minha sede pensava,

A controlar prometeu ajudar,

Da vida na cidade abdiquei,

Para uma nova vida me adaptar.

Agora nas montanhas,

Longe do stress,

Uma Vampira recem transformada

E a meu lado um Vampiro,

Por quem me apaixonei,

Me ajudando a controlar

Esta minha sede insaciável.

                                                                    Paula Perleques