O Amor Como Uma Rosa Em Chamas
A levantar me ajudaste
Com teus fortes braços me abraçaste,
Com fervor minha boca beijaste,
Arrependido estavas
Pelo meu coração ferires.
Porque será,
Que o AMOR tem de ser
Como uma rosa em chamas?
Belo como uma bela rosa,
Com Espinhos como seu talo
E ardente como uma chama.
Beleza de bebé
Tua beleza genuína,
És tão pequenina,
Mas não há igual.
O teu sorriso de encantar,
Depois de tudo que passámos juntos
Meu coração feriste,
Morrer pensei que fosse
Com esta dor em meu peito.
Arrasada fiquei
E para longe viajei,
Para a ilha viver fui.
Dia belo de Primavera está,
Caminhar fui,
Sem dar conta pelo tempo passar
Há lagoa fui parar.
Foi enquanto na lagoa azul chapinhava
Por detrás de mim surpreendeste,
Quando nosso olhar se cruzou
Meu coração parecia explodir.
De ti fugir tentei
Mas, nada adiantou
Numa pedra escorreguei
E na lagoa caí.
Com teus fortes braços me abraçaste,
Com fervor minha boca beijaste,
Arrependido estavas
Pelo meu coração ferires.
Que o AMOR tem de ser
Como uma rosa em chamas?
Belo como uma bela rosa,
Com Espinhos como seu talo
E ardente como uma chama.
Paula Perleques
És tão pequenina,
Mas não há igual.
Os teus olhinhos a brilhar,
Nada é mais puro,
Que esse teu olhar.
Ainda sem falar,
Mas já a balbuciar,
Conversinhas tentas fazer,
É tão bom aqui te ter.
Ninfa
O arco-íris
Numa terra havia um arco-íris muito bonito e grande e a Ana acreditava que o arco-íris no fim tinha um grande pote de ouro. Mas ninguém acredita a não ser o José.
O José gostava muito da Ana mas ela não sabia. Então para a impressionar disse que lhe ajudaria a encontrar o pote de ouro.
No dia seguinte de manhã eles saíram de casa bem cedo e seguiram o arco-íris para tentar encontrar um pote de ouro. Pelo caminho encontraram um cavalo cor-de-rosa muito bonito. E a Ana perguntou-lhe:
-Sabes onde fica o fim deste arco-íris?
-Sim sei, querem que vos leve lá? -respondeu o cavalo.
-Sim.- disseram os dois ao mesmo tempo.
Então os dois subiram para as costas do cavalo e ele levou-os para um grande campo de trigo. E lá vem no fundo viram um grande pote de ouro guardado por duendes. Então o José foi à beira deles e perguntou:
-Posso pegar no pote de ouro?
Os duendes disseram:
-Só se responderem a uma adivinha.
Qual a coisa qual é ela
Quem tem 4 patas mas não anda
Tem 4 bocas mas não fala?
A Ana respondeu:
-Mesa.
Os duendes disseram:
-Não, pois a mesa não tem 4 bocas.
O cavalo e o José ficaram muito tristes mas a Ana disse:
-Não, mas tu disseste para nós respondermos não para nós acertarmos. E nós respondemos.
-Ok, é justo então peguem lá o pote.
No preciso momento em que eles tiram o pote o arco-íris desaparece.Então um dos duendes diz:
-O pote é o que dá origem ao arco-íris, agora a vossa aldeia não vai ter mais o arco-íris.
Então o José diz:
-Ok nós damos de novo o pote porque nós queremos o nosso arco-íris de volta. - Então eles colocam o pote no sitio e o arco-íris apareceu de novo.
E nesse momento o José beija a Ana, e diz:
-Queres construir aqui uma casa e vivermos felizes para sempre?
Ela diz:-Sim, quero.-Então ele beijam-se de novo e viveram felizes para sempre.
Luísa
O que é amar?
À noite ao luar,
Sob um céu estrelado,
Fico a pensar,
Em tudo o que se tem passado.
Anos seguidos,
De muita dedicação,
Será que perdidos?
Quem sabe?
Talvez não.
Muita coisa aconteceu,
Mas que grande confusão,
Tudo me pareceu,
Uma grande complicação.
Valerá a pena lutar?
Nunca se sabe sem tentar.
É assim amar:
Muitas vezes tropeçar,
Sem saber o que se vai alcançar.
NinfaA Menina Na Cascata
Era uma vez, uma menina chamada Inês. Ela vivia com a sua tia numa casinha muito pequena no bosque.
A sua tia disse-lhe: - Inês vai á cidade comprar pão.
-Sim tia vou agora comprar o pão e queijo.
Ela foi andando, andando e havia muitas pessoas até que se perdeu, depois perguntou a uma senhora que conhecia : - Bom dia, pode-me ensinar o caminho para ir para casa?
- Olha, queres ir primeiro à minha casa?
-Sim, pode ser.
-Já chegamos, olha a minha filha depois leva-te a casa. – Disse a senhora.
- Olá, eu chamo-me Inês e tu?
-Eu chamo-me Ana. Anda vou levar-te a casa.
Elas lá foram até caírem num buraco.
- Ao aleijei-me. - Disse a Ana.
- Uau! – Disse a Inês.
- O que se passa Inês?
- Olha Ana, estamos numa cascata e ali há uma sereia!
- Mas que sitio lindo.
E a sereia viu as meninas, ela ia a fugir e a Inês fez-lhe adeus. - Olá, chamo-me Inês e esta é a minha amiga Ana.
- Olá meninas eu sou a Beatriz. Querem entrar na água?
- Uau, a água está fresca. – Disse a Inês.
E as três ficaram amigas.
M. Beatriz Perleques Rebola
O papagaio tagarela
A cidade dos papagaios resplandecia no meio dos campos. Era famosa em todo o mundo pela sua beleza, limpeza e boa ordem. Enquanto os machos trabalhavam com alegria e esmero, as fêmeas iam ao mercado ou limpavam a casa. Tudo era paz e felicidade na dita cidade.
Um papagaio, com inveja do sucesso e felicidade dos outros vizinhos, decidiu divulgar uma historia aterrorizadora.
- Depressa, fujam para os montes! A vizinha cidade dos cães declarou guerra a todas as outras! Os cães querem apoderar-se das nossas terras e matar-nos se nos encontrarem aqui! – disse ele com grandes dotes de actor.
Milhares de papagaios deixaram as suas casas, terras e trabalhos e fugiram para os montes, cheios de pânico. O papagaio tagarela, dono e senhor da cidade, via tudo cor-de-rosa.
- Ah, ah, ah! Estes tontos caíram na armadilha! Agora sou eu o dono e senhor aqui! Terras, riquezas, tudo, tudo para mim!
Infelizmente para ele, um papagaio pequeno que tinha deixado o seu brinquedo preferido em casa, e tinha voltado à cidade para o ir buscar sem que os seus pais soubessem, ouviu o monólogo do papagaio tagarela e, rápido como o vento, voou para o pé dos outros e contou-lhes tudo.
Que belo castigo teve o ambicioso papagaio nas mãos dos seus enganados e furiosos vizinhos!
Ninfa
Será que tudo vai mudar?
A noite vem de mansinho,
E eu aqui, sempre sozinha,
É difícil adormecer,
Quando não te posso ter,
Depois de tanto batalhar,
Para te alcançar.
De madrugada a divagar,
Começo a pensar,
E o sono sem chegar,
Que tormento este,
Pelo que estou a passar.
Um dia tudo vai passar,
Tenho esperança que tudo vai mudar,
E enquanto espero ver isso acontecer,
Chega o amanhecer.
Ninfa
Cascata
Há berma da cascata estava
Admirando a Natureza,
Apenas se ouvia
O som da água a cair.
Quando de repente
De algo os pássaros fugiam,
Com eles me assustei
Ao tentar me levantar escorreguei
E um forte braço envolta de minha cintura senti.
Surpresa fiquei
Um forte rapaz era,
Não o sentira se aproximar,
Do nada surgiu
Me segurando para que não caísse.
Nossos olhos se cruzaram
E um arrepio senti,
De seus braços depressa me soltei
E por me ter ajudado agradeci.
Logo de seguida embora fui
E para o acampamento regressei,
Durante o caminho
Uma sensação estranha senti.
Para trás olhava e nada via
Meu caminho continuei,
Sempre com aquela estranha sensação
Talvez do cansaço fosse.
Depois da noite cair
E todos terem ido dormir,
Junto da fogueira ainda fiquei
Um estranho arrepio senti.
No meio do escuro
Algo a brilhar vi,
Pensei que um pássaro fosse
Então ignorei.
Na noite seguinte
Lua cheia estava,
Parecendo dia
Adormecer não conseguia
De tanta claridade.
Um passeio fui dar
E há cascata fui parar,
A nadar ao luar comecei
Divertida estava.
De pé brincando com a água estava
Nisto um brilho entre os ramos vi,
Com ele me assustei
Ao recuar numa pedra escorreguei.
Um forte braço me susteve
Para que não me magoasse,
O mesmo rapaz era
E o mesmo arrepio voltei a sentir.
Desta vez, de seus braços não pretendia sair
Seus olhos misteriosos
Para si me atraiam,
Ao luar me deixei envolver.
Momentos depois Vampiro disse ser
Com isso nada me importei,
Uma noite inesquecível foi
E ao acampamento me acompanhou.
Na manhã seguinte
Quando contei a noite que tivera,
Meus amigos se riram
A sonhar eu estivera, disseram eles.
Todos os dias penso naquela noite,
Será que de um sonho não passou?
Ou, terá sido mesmo real?
Quase todas as noites
Com o rapaz Vampiro sonho
Mas, parece tão real e não um sonho.
Certo dia no jardim
Junto do lago estava,
Com um Sol radiante
Diante mim ele surgiu,
Eu soube o que vivera
Real tinha sido
E não um simples sonho.
Paula Perleques
Viagem
Viajar é tudo aquilo que temos na vidapodemos ver paisagens bel as que nunca
tenhamos visto antes
e pisar linhas e linhas brancas diversas
a cada segundo que passa
e talvez a natureza não seja só um fenómeno
mas algo que cresceu para nós.
e pisar linhas e linhas brancas diversas
a cada segundo que passa
e talvez a natureza não seja só um fenómeno
mas algo que cresceu para nós.
Beatriz Castro
Livre
Livre como um pássaro que voa
Como uma pena que cai lentamente
Sobre o chão liso
Como quem sobrevoa mares e mares azulados
Como quem visita florestas longínquas sem fim
e agora eu percebo o que é ser livre.
Beatriz castro
Como uma pena que cai lentamente
Sobre o chão liso
Como quem sobrevoa mares e mares azulados
Como quem visita florestas longínquas sem fim
e agora eu percebo o que é ser livre.
Beatriz castro
Tempestade mágica
Pelo meio do bosque
Andava eu cavalgando,
Por caminhos muito meus conhecidos
Quando de repente uma tempestade surgiu.
“O que se passa!?
Caminhos meus conhecidos
Deixaram de ser o que eram!
Hum! Nada muda assim.”
Às voltas comecei a andar,
O caminho não conseguia encontrar,
Perdida estava
No bosque onde crescera.
Meu cavalo com algo se assustara
Segurar não me consegui
E de costas no chão caí,
Meus sentidos perdi.
Quando os recuperei
Debaixo de umas grandes árvores estava,
Assustada me levantei.
Tonta estava
Por ter batido com a cabeça,
Quando uma voz ouvi
“Cuidado!” E um braço forte
Pela cintura me agarrou,
Para que não caísse.
“Quem és tu?
Onde estou?”
Meu coração acelerado se encontrava,
Porquê!?
Por não saber onde estava!?
Ou por, nos braços de um estranho me encontrar!?
Ele não me respondera logo,
Apenas para mim olhava.
O dia parecia noite
Com a tempestade instalada,
Só se ouvia o barulho dos trovões
E nossos corações batendo,
Enquanto caía uma chuva torrencial.
Com a claridade dos relâmpagos
Seu rosto conseguia ver,
Quando por fim, ele disse:
“No bosque continuas,
Apenas uma linda tempestade
Por vezes consegue ser mágica
E tudo aquilo que conhecemos
Pode-se transformar por magia.”
Sua voz parecia música,
Encantada ficara.
Com sua ajuda me sentei
Junto do grande tronco.
Notei que algo diferente nele
Ao me aperceber o que era,
Me levantei e corri para o meio do bosque.
Pois parecia um Vampiro
E Vampiros só havia em mitos,
Só poderia estar a ter um pesadelo.
Não fui longe, pois tropecei
E no chão voltei a cair,
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