Meu Refugio
Sempre que triste estou
Ou pensar preciso,
Para o grande chorão vou
E ali me refugio.
Na mansão antiga
Uma família se instalou,
Para o grande chorão
Agora não poderei ir.
O dia me correra mal
Para o chorão fui,
Me esquecendo não poder
E ali me refugiei.
Diante mim
Um Vampiro me surgiu,
De susto caí
Dos ramos do chorão.
Em seus braços me apanhou
Evitando no chão cair,
Apercebendo-se chorando eu estava
Desculpas me pediu
Pelo susto que me pregou.
Pela sua gentileza agradeci
E desculpas pedi,
No chorão não deveria estar.
Passados alguns dias
Triste ainda me encontrava,
Para o chorão não podia ir
Para a praia fui.
Na areia macia me sentei
Para o horizonte olhava,
Mergulhada em meus pensamentos
Um susto apanhei,
Quando alguém se sentara a meu lado.
O Vampiro gentil era,
Com sua mão fria
Minhas lágrimas secou,
Desculpas pediu pelo susto.
“- Culpa não tiveste
Distraída estava ” Dissera eu.
Para seu rosto olhei
Serenidade transmitia.
“- Sempre que queiras
Para o chorão podes ir.”
Suas palavras depressa me alegraram,
Para meu refúgio poderia voltar.
Paula Perleques
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